Reparos

No cronograma de revitalização

Prefeitura iniciou melhorias em trecho da rua Professor Araújo, mas a reconstrução total ainda depende do retorno integral dos coletivos à Deodoro

Paulo Rossi -

Por Júlia Müller
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(Estagiária sob supervisão de Débora Borba)

A rua Professor Doutor Araújo entrou no calendário de recuperações da Operação Tapa Buraco, sob responsabilidade da Secretaria de Obras e Pavimentação (Smop). Isso porque desde janeiro os ônibus do transporte público coletivo de Pelotas que atendem às linhas dos bairros Três Vendas, Areal e Fragata foram deslocadas para ela. A ciclofaixa virou corredor de ônibus temporário e, com o tempo, por conta do peso dos veículos, o asfalto cedeu e surgiram buracos em diversos pontos. Em um dos trechos, as obras já foram concluídas, mas outros ainda vão precisar esperar a conclusão das reformas na Marechal Deodoro.

Após a entrega do corredor dos ônibus na Deodoro - uma das principais vias do transporte coletivo - a Professor Araújo sai da rota dos ônibus que fazem o trajeto sentido bairro-Centro. A previsão da prefeitura é que as obras que fazem parte do trecho dois da Deodoro - da avenida Bento Gonçalves até a rua Marechal Floriano - estejam concluídas até a primeira quinzena de dezembro. O titular da Smop, Luiz Eduardo Tejada, explica que o trânsito pesado dos ônibus pela ciclofaixa foi o principal responsável pela formação dos buracos profundos. “A rua não foi preparada para isso. Ela não tem base pra receber o peso dos ônibus”, argumenta.

Os trechos da Professor Araújo entre as ruas Senador Mendonça e Voluntários da Pátria são os mais prejudicados, a ciclofaixa ficou com buracos que atrapalham ciclistas e a entrada e saída dos veículos dos moradores. Em um segundo trecho, da General Neto até a Marechal Floriano, a recuperação já foi concluída, faltando a sinalização da via exclusiva para as bicicletas. Até que isso ocorra, os carros se apropriam do espaço.
Lucia Badia é uma das ciclistas que costumam utilizar a faixa. Com os buracos, passou a evitar o lugar, problema que ela lembra não é uma novidade. “Antes mesmo das obras na Deodoro já tinham outros problemas”, comenta. Em dias de chuva, a dificuldade está em mensurar a profundidade dos buracos. “Está muito ruim passar por ali”, conclui.

Quem utiliza os veículos de quatro rodas também precisou mudar a rotina diária. Tânia Zanetti, 60, trabalha em um mercado e fruteira localizado entre as ruas Major Cícero e Doutor Cassiano. “A rua foi toda destruída”, observa. Ela conta que um dos problemas é a dificuldade em sair e entrar com o carro na garagem, principalmente por conta do aumento no fluxo de veículos em horários de pico.

Com a liberação de alguns trechos do corredor de ônibus da Deodoro, dois dos três pontos de ônibus que estavam na Professor Araújo retornaram para a via, o que alivia o trânsito e o peso sentido no asfalto da Professor Araújo. Tão logo as obras do corredor sejam concluídas, todos os ônibus retornam às rotas de origem, garante Tejada.

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